segunda-feira, 17 de maio de 2010

E-commerces alcançam a classe C

Assim como foi citado por Alexandre Crivellaro, diretor de inovação do Ibope Media, durante sua palestra no E-commerce Summit 2010, é fácil perceber e compreender as razões dos e-commerces terem ganhado tanto destaque entre os consumidores da classe C nos últimos anos.

Um dos fatores que mais tem cooperado para este avanço dos e-commerces é a facilidade de acesso ao computador e também à Internet, principalmente, para a classe C, que tem aderido em massa à nova tecnologia. Crivellaro, provou com dados - 51,6% da população de classe C navegava pela web contra 48,4% das classes AB - que esta classe está mais conectado à internet que as demais. Além disso, outro dado comprova o crescimento da atuação da classe C nos e-commerces: 66,7% desta população possui cartão de crédito próprio ou de alguém próximo que pode facilitar sua compra virtual.

Outro fator importante para a ascensão do comércio eletrônico entre os consumidores de menor renda é que os produtos vendidos por meio da internet – geralmente - costumam ter preços mais competitivos em relação às lojas de rua. Segundo Crivellaro, as variações são grandes e podem chegar a até 20% ou mais.

Dessa forma, como foi mencionado por Alexandre Crivellaro em sua palestra, há diversas oportunidades para o desenvolvimento do e-commerce no Brasil, o importante é aprender a trabalhar o conceito de comportamento do consumidor, identificar o comprador e oferecer produtos compatíveis com o seu ticket médio e preferências. Baseando-se nessa demanda e na qualidade dos produtos e serviços oferecidos por meio dos e-commerces, o volume de negócios brasileiros na web só irá crescer e consequentemente, o faturamento de vendas também.

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